Já aqui dei conta do meu
desagrado acerca da decisão tomada pela “intelligentzia” da ADN de extinguir, primeiro em
suporte papel, depois em suporte informático, o “Jornal de Nisa”. Dei ainda
conta do meu desagrado pelo facto de nenhuma das forças políticas deste
concelho, por nenhum dos eleitos locais, se terem pronunciado a este propósito. A
publicação de uma tímida nota informativa no blogue da Concelhia do PS, sem
mais, em nada alterou a minha convicção de que, ou andam todos muito distraídos,
ou se estão nas tintas para as coisas da terra, ou lhes calhou bem, vá-se lá
saber porquê, a extinção do jornal.
Perante o facto consumado,
resta-me fazer, a quem de direito, um pedido: já que se decidiram pela sua
extinção, façam-me o favor de não deixar a página da internet moribunda, parada
no mês de Dezembro de 2012, transmitindo uma imagem degradante e confrangedora tanto
do Jornal como do concelho, e dêem-lhe o tiro de misericórdia. Já que se não
cuida dos vivos, manda a decência que, pelo menos aos mortos, se dê um fim
digno.
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