Por isto ou por aquilo, não
me tem sido possível escrever com a costumeira assiduidade. Et por cause, vamos lá a pôr (quase) a escrita
em dia!
Para quem me acusa de mais
não fazer do que criticar a CMN, algo que não faço de forma propositada nem com
segundas intenções, o que acontece é que a dita se põe a jeito com mais
frequência do que seria recomendável, não posso deixar de referir alguns assuntos
que merecem o meu aplauso.
Começo pela entrada em
funcionamento do Terminal Rodoviário, na Rua Sidónio Pais, que vem, por fim,
proporcionar condições de conforto e segurança aos utilizadores dos (poucos)
transportes públicos que incluem Nisa na sua carreira. Continua por resolver a
questão de possibilitar aos autocarros ocasionais, vulgo excursões, forma de
tomar e largar passageiros na Praça da República e sinalizar um local próprio
para o seu estacionamento. Decidida a transladação da Fonte do Rossio para o
seu local de origem, bem se poderia aproveitar a embalagem. E já que estou com
a mão na massa, para quando a prometida cobertura da Praça de Táxis?
Não posso ainda deixar de
referir a medida tomada pela CMN, no sentido de proporcionar transporte
gratuito para o Centro de Saúde de Nisa aos utentes das extintas Extensões de
Saúde de Arez, Monte Claro, Pé da Serra, Salavessa e Velada. Sem rede de
transportes públicos digna desse nome, sendo estes utentes predominantemente
idosos, sem viatura própria ou capacidade económica para recorrer aos serviços
de um táxi, aplaudo de pé a decisão da autarquia.
Ainda uma nota dedicada ao
apoio prestado pela CMN à realização do NAOM 2013, evento de referência a nível
mundial que, mais uma vez, trouxe ao concelho largas centenas de participantes,
contribuído de forma marcante para a (cada vez mais rara) animação da nossa
terra, sem ser despiciendo o aspecto do retorno para o comércio local. Bravo!
Last
but not least, saúdo com entusiasmo o início da marcação
do Caminho de Santigo (Caminho Português do Interior ou do Leste de Portugal)
no concelho de Nisa, desde as passadeiras da Ribeira de Sor, na fronteira com o
concelho do Crato, até à ponte sobre o Tejo, junto a Vila Velha de Ródão. Pese
embora alguma discordância pessoal quanto às opções do traçado, reconheço a
valia da empreitada, da iniciativa de dois funcionários municipais, Peregrinos
de muitas variantes do Caminho e companheiros de muitas caminhadas. A minha
vénia e um par de botas para ambos!
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imagem: www.br.freepik.com
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