
Completam-se hoje 93 anos sobre o nascimento de Jorge Amado, nome maior das letras brasileiras e da língua portuguesa. Nasceu a 10 de Agosto de 1912 na Fazenda Auricídia, em Ferradas, no Município de Itabuna, no sul do estado da Bahia.
Escritor interventivo, membro do PCB políticamente activo, conheceu os cárceres da ditadura brasileira e foi obrigado ao exílio em vários países da América Latina e da Europa por diversas vezes. Pelo incómodo que causava ao regime, os seus livros chegarm a ser considerados como material subversivo e retirados do mercado brasileiro. É autor de obras tão conhecidas como "Gabriela, Cravo e Canela", "Capitães da Areia", "Tieta do Agreste" ou "Dona Flor e Seus Dois Maridos". Passeou a sua excelência por diversos géneros: romance, novela, poesia, teatro, conto, literatura infanto-juvenil e até guias de viagem. Está publicado em 48 línguas e 52 países.
Faleceu a 6 de Agosto de 2001.
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"... mesmo que a gente morra, é melhor morrer de repetição na mão, brigando com o coronel, que morrer em cima da terra, debaixo de relho, sem reagir. Mesmo que seja para morrer nós deve dividir essas terras, tomar elas para a gente. Mesmo que seja um dia só que a gente tenha elas, paga a pena de morrer."
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in "Os Subterrâneos da Liberdade", 1954
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Amei a canela e o cravo
o cacau e a vermelha seara
Amei um mar morto,
o agreste e os ilhéus,
Amei capitães meninos
e a milagreira tenda
Amei uma teresa
da guerra cansada
Amei dona flor
mas os maridos não
Amei a estrada do mar
e o amor de soldado
Amei bahia de todos os santos
e o mundo da paz.
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Amei Amado
 
3 comentários:
Também tenho este capitão reservado para o dia de hoje. Mas acho que vou trazer a Gabriela, a invenção que os portugueses adoraram!
Mano, o teu blog é 10 e é diferente dos outros q tenho visto...meus parabéns por isso...
Milay
www.photoblog.net/milay
Amo tudo que veio dele, é de der sem parar, para saber sempre o final. Magude, linda a tua poesia!
beijos
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