Percurso à beira Tejo, seguindo o velho caminho da sirga que parte da Barca da Ameira do Tejo. Arte e manhas de um povo a quem a dureza da terra deu engenho e talento para domar a natureza, à força de bagos de suor escorrendo de rostos tisnados e barrigadas de sopas de pão e ervas, ali onde o granito se funde com o xisto com o rio por testemunha. Ou a prova de que a necessidade é a mãe da invenção. E hoje, no tempo da omnipresente tecnologia, o gado morre de sede e o trigo mirra nos campos à míngua de àgua e o rio aqui tão perto...
.
foto: josé carlos
1 comentário:
Haverá palavras para dizer a minha admiração pela tua escrita? Neste caso, e em todos, parace-me, devo acrescentar, ou pedir, mais umas palavras que se dirijam à tua sensibilidade.
Beijinhos para ti, Magude!
Enviar um comentário