segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A propósito da nomeação do novo COM

Foi hoje publicado o Despacho de Nomeaçao do novo Comandante Operacional Municipal, o meu caro amigo Miguel Mota Pais, a quem aproveito para publicamente dar os parabéns e endereçar votos de sucesso.
 
No entanto, ao ler o Despacho, verifiquei a existência de um erro: Miguel Mota Pais é aí mencionado, na nota referente ao seu currículo académico e profissional, como Comandante dos Bombeiros Voluntários de Nisa desde Junho de 2013. Na verdade, Miguel Mota Pais é apenas Comandante em Substituição.
 
Serei eu o único a achar curioso e incómodo o facto de, volvidos 5 meses após a saída da minha cara amiga Sílvia Félix do cargo de Comandante para o ocupar o cargo de 2º CODIS de Portalegre, não ter ainda a Direcção dos Bombeiros decidido esta questão fulcral?
 
Será que não se apercebe a Direcção que o arrastar desta situação pode (e se calhar já causou) sérios atritos e quebras de disciplina? Será que não se dão conta da falta que faz um Comando sólido e solidário e do mais que provável embaraço causado a todos os envolvidos? Deixar a Corporação, em plena Fase Charlie, neste impasse, revelou falta de capacidade de decisão e bom senso. Será que a Direcção se apercebe do ridículo a que foi agora sujeita com esta nomeação? Por quanto tempo mais será a resolução deste imbróglio?

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PS

Durante esta tarde dizia-me um amigo, após ter lido esta postagem, que talvez fosse melhor eu reformular a mesma, por duas razões:

1 - Poderia ser entendida como um ataque aos Bombeiros;
2 - Sendo o meu filho Bombeiro Voluntário, poderia ser hostilizado e prejudicado pela Direcção da AHBVN.

Respondi-lhe em privado o que agora escrevo da forma mais pública possível:

Em primeiro lugar, nunca na minha vida deixei de dizer aquilo que penso, publicamente se for caso disso, e não vai ser com esta idade, que "burro velho não aprende línguas", que vou começar. Ensinaram-me os meus pais, e honra lhes seja feita por isso, a pensar pela minha cabeça, a dizer o que penso e a arcar com as consequências, boas ou más, das minhas decisões;

Em segundo lugar, limitei-me a criticar de forma construtiva a Direcção da AHBVN, algo que, como sócio da mesma, até tenho a obrigação moral de fazer, e não os Bombeiros. Só aos pobres de espírito ocorrerá confundir as duas coisas.

Por último, nem eu pergunto ao meu filho, maior e vacinado, que não tenho feitio para isso, o que se passa na Corporação, nem ele me conta mais do que seja quando entra ou sai de serviço . De qualquer modo, ainda que plenamente consciente de que o meu filho seria prejudicado, não deixaria de dar a minha opinião. Por outro lado, tenho a Direcção da AHBV, que andou mal no assunto que deu origem a esta postagem, por pessoa de bem, incapaz de acto de tamanha baixeza.

Dito isto, dormirei hoje tal como ontem: perfeitamente tranquilo!

CMN nomeia novo Comandante Operacional Municipal

 
 
DESPACHO Nº 20/2013
SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL
NOMEAÇÃO DO COMANDANTE OPERACIONAL MUNICIPAL (COM)


Em cumprimento do nº 4 do artigo 42º do Decreto-Lei nº 49/2003, de 25 de março na redação dada pelo Decreto-Lei nº 21/2006, de 2 de fevereiro, se torna público o despacho de nomeação do licenciado, Miguel Filipe Araújo da Mota Pais, para o cargo de Comandante Operacional Municipal (COM), bem como a respetiva nota curricular.
 
1. Considerando que a Lei nº 65/2007, de 12 de novembro, vem definir o enquadramento institucional e operacional da Proteção Civil no âmbito municipal, estabelecendo a organização dos Serviços Municipais de Proteção Civil (SMPC) e determinando as competências do Comandante Operacional Municipal (COM);
2. Considerando que nos termos 1 e 4 do artigo 13º do referido diploma, em cada Município há um Comandante Operacional Municipal (COM), nomeado de entre o universo de recrutamento que a lei define para os Comandantes Operacionais Distritais;
3. Considerando que de acordo com o disposto no número 1 do artigo 42º do Decreto-Lei nº 49/2003, de 25 de março na redação dada pelo Decreto-Lei nº 21/2006, de 2 de fevereiro, o recrutamento dos Comandantes Operacionais Distritais é feito de entre indivíduos, vinculados ou não à Administração Pública, que possuam licenciatura e experiência funcional adequadas ao exercício daquelas funções;

Determino


, no uso da competência que me é conferida pelo nº 2 do artigo 13º da Lei nº 65/2007, de 12 de novembro, conjugado com o artigo 42º do Decreto-Lei nº 49/2003, de 25 de março na redação dada pelo Decreto-Lei nº 21/2006, de 2 de fevereiro, a nomeação do licenciado, Miguel Filipe Araújo da Mota Pais, para o cargo de Comandante Operacional Municipal (COM), em regime de comissão de serviço, pelo período de 1 ano, com a remuneração de 1.201,48€, correspondente à 2ª posição, nível 15 da carreira de Técnico Superior, para as funções de apoio técnico no Gabinete de Proteção Civil desta Câmara Municipal.
A nomeação tem efeitos a partir da data do presente despacho.

Nota relativa ao currículo académico e profissional

Miguel Filipe Araújo da Mota Pais, licenciado em Proteção Civil e Mestrado em Monitorização de Riscos e Impactes Ambientais.
Desempenha funções de Comandante dos Bombeiros Voluntários de Nisa desde junho de 2013.
Possui formação especializada teórica e prática em várias áreas da proteção civil (combate a incêndios florestais urbanos e industriais, tripulante de ambulâncias de socorro e de transporte, condutor de embarcações de socorro, salvamento e desencarceramento) e é Técnico de Gestão de Ambiente.
 
Nisa e Paços do Concelho, 11 de novembro de 2013
A Presidente da Câmara Municipal de Nisa,
Maria Idalina Alves Trindade

Novas oportunidades

Reúne hoje, em Sessão Extraordinária, a novel Assembleia Municipal de Nisa. Muita gente nova, inexperiente nestas andanças, lado a lado com gente que já por cá anda há muito tempo, em alguns casos, atrevo-me a dizer, há demasiado tempo. De qualquer modo, para uns e outros, para a Assembleia, abrem-se hoje novos desafios, novas oportunidades.
 
Abre-se a oportunidade para fazer mais e melhor, para fazer diferente, para colocar o Concelho acima das vaidades e quezílias pessoais, acima das "partidarites". Oportunidade para dar dignidade a um Orgão que, no último mandato, esteve muito longe de a ter. Oportunidade para ouvir os munícipes e corresponder às suas preocupações e anseios.
 
Alguns dos procedimentos e comportamentos do último mandato, algumas vezes em flagrante violação do Reimento e da Lei, não podem nem devem repetir-se. Originalidades como a intervenção dos Membros da Assembleia, no início das Sessões, no período reservado à intervenção dos munícipes, e enquanto tal, algo que se me afigura absurdo e de impossível entendimento, ou ter mais tempo de intervenção o Executivo que a Assembleia (eu sei, dei-me ao trabalho de cronometrar!), mais parecendo algumas Sessões serem reuniões de Câmara, gente que se esquece de desligar o telemóvel, ou pelo menos de o silenciar, e começa a atender chamadas ainda dentro da sala, os constantes atropelos à Ordem de Trabalhos, os excessos ocasionais do Presidente da Mesa, muitas vezes, é certo, provocados por iguais e igualmente condenáveis excessos dos Membros da Assembleia, são situações que se espera tenham terminado.
 
Dito isto, desejo à Assembleia Municipal e a cada um dos seus Membros as maiores felicidades, esperando sinceramente que se faça luz no seu espírito na hora de tomar decisões, conduzindo-os ao caminho do serviço da coisa pública, a bem de todos nós.
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PS: algo que ao escrever esta postagem me esqueci de referir. Da OT da AM de hoje consta a eleição de Membros da mesma para uma série de Comissões e Conselhos Municipais. Espero que se não repita o degradante espectáculo de 2009, com boa parte dos eleitos a quererem sacudir "a água do capote", que isto de ter mais trabalho é uma chatice. Por outro lado, pergunto: quais destas Comissões e Conselhos funcionam de facto? Resulta algo de útil e palpável do seu funcionamento (?) ou servem apenas para cumprir obrigações legais?
 
 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

CMN - Presidente da Câmara delega competências


Cine Teatro de Nisa - Programação Novembro 2013



Num dos melhores bairros de Paris, Maria e José Ribeiro vivem há cerca de 30 anos na casa da porteira no rés-do-chão de um prédio da segunda metade do século XIX. Este casal de imigrantes portugueses é querido por todos no bairro: Maria uma excelente porteira e José um trabalhador da construção civil fora de série. Com o passar do tempo, este casal tornou-se indispensável no dia-a-dia dos que com ele convivem. São tão apreciados e estão tão bem integrados que, no dia em que surge a possibilidade de concretizarem o sonho das suas vidas, regressar a Portugal em excelentes condições, ninguém quer deixar partir os Ribeiro, tão dedicados e tão discretos. Até onde serão capazes de ir a sua família, os seus vizinhos e os patrões para não os deixarem partir? Mas estarão, a Maria e o José, verdadeiramente com vontade de deixar França e de abandonar a sua preciosa gaiola dourada?
 


 
 
Nesta nova aventura, repleta de ação e de momentos hilariantes, Gru é recrutado por uma organização anti-crime para capturar um novo super-vilão. Eduardo "El Macho" e o seu filho António.
 


 
 
Ricardo Gordo nasceu em 1987, na luz cegante de Portalegre, e actualmente frequenta a Escola Superior de Artes (ESART) de Castelo Branco, na aventura crucificante de um curso superior de guitarra portuguesa, apelo do espaço mítico de Portugal, sob o olhar vigilante e exigente do mestre Custódio Castelo.
Vivendo como ninguém mais a transitiva noite do heavy-metal para o fado de essência mista ulissipo-coimbrã, Ricardo é o feliz interlocutor de um diálogo ímpar (até há pouco improvável, senão inefável): o da guitarra eléctrica e da guitarra portuguesa. Em suma: mais um habitante desse inferno a quem muitos chamam arte. Mas arte maior. É para isso que estão fadados os cultores do belo. Habituemo-nos a ouvi-lo.

Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Nisa


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Simulacro - Explosão no Centro Escolar de Nisa



Numa parceria entre os Bombeiros Voluntários de Nisa, Bombeiros Voluntários de Portalegre (Equipa de Salvamento de Grande Ângulo), Serviço Municipal de Proteção Civil de Nisa, GNR (Destacamento de Nisa), Agrupamento de Escolas de Nisa e UDRA (Empresa construtora do Centro Escolar), decorreu um simulacro de explosão no Centro Escolar e na Escola EB 2,3 de Nisa.

 
 
Nesta operação estiveram envolvidos os seguintes meios:


ENTIDADE
MEIOS HUMANOS
MEIOS MATERIAIS
BV NISA
24
4 Ambulâncias
1 Veículo de Socorro e Assistência Táctica
1 Veículo Florestal de Combate a Incêndios
1 Veículo de Comando Táctico
BV PORTALEGRE
5
1 Veículo com equipamento Técnico de Apoio
1 Veículo de Comando Técnico
SERVIÇOS MUNICIPAIS
DE PROTECÇÃO CIVIL
3
1 veículo
UDRA
2
1 grua


 

 

O Comando da Operação esteve a cargo de Miguel Mota Pais, Comandante em Substituição dos Bombeiros Voluntários de Nisa, tendo estado presente no local a 2ª CODIS de Portalegre, Sílvia Félix.




 
 
Este simulacro permitiu atingir 3 objectivos:
 
1 - Dar cumprimento ao disposto na Lei 220/2008, Artº. 21º, alínea e), que obriga à realização de simulacros como medida de autoprotecção contra incêndios em edifícios, testanto o Plano de Emergência da UCRA;
 
2 - Mostrar à Comunidade Escolar a actividade desenvolvida pelos Bombeiros Voluntários de Nisa;
 
3 - Treinar a operacionalidade de todos os intervenientes, com vista à criação de rotinas de comportamento e aperfeiçoamento de procedimentos.
 
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fotos: CMN
 
 

Mãos à obra!

O sector do Turismo foi apontado por todas as forças políticas envolvidas nas autárquicas no nosso concelho, durante a recente campanha eleitoral, como área estratégica para o desenvolvimento local. Por outro lado, todos manifestaram ainda a intenção de recuperar os centros históricos, nomeadamente o centro histórico de Nisa, sendo que as duas questões, do meu ponto de vista,  andam de braço dado.

 
 
Quando guio grupos de turistas em Nisa, ou tão só quando sirvo de cicerone a amigos que me visitam, é incontornável um passeio pela "Vila", como por aqui se diz. Para além de o conjunto de muralhas e respectivas portas ser Monumento Nacional, aí se localizam os dois núcleos do Museu do Bordado e do Barro, existindo ainda um conjunto edificado interessante, das mais diversas épocas, com pequenas jóias escondidas aqui e ali. Mas o Centro Histórico vale sobretudo pelo seu todo, pelo fluir das calçadas, pela atmosfera: por momentos, não fora a profusão de cabos e fios de toda a espécie que alastram como praga, poluindo o cenário, ou pela passagem ocasional de alguma viatura, e julgaríamos estar num, qualquer século distante.



Sempre que possível, não deixo de subir ao alto da torre da Porta de Montalvão. Quem já o fez sabe que, a par de uma vista impressionante, que nos permite ter uma perspectiva diferente do Centro Histórico, observando a sua curiosa geometria, nos oferece também o degradante espectáculo de imensas casa sem telhado ou perto disso, em avançado estado de degradação.





Uma das minhas ruas favoritas no Centro Histórico é a Rua de Santa Maria. Faço sempre questão de aí passar, seja pelo pitoresco, seja pela curiosidade de ser a rua mais estreita de Nisa. Se o panorama da "Vila", visto do cimo da torre já é o que é, imaginem o que acontece ao nível da rua! Casas esventradas, sem portas ou janelas, cheias de lixo, focos de insalubridade.



Um dos ex-libris de Nisa é o seu Centro Histórico. Pelas variadas razões a que mais acima aludi, mas também porque, pelo menos por ora, o Posto de Turismo se localiza no Centro Histórico (já agora: até quando? Não vemos por lá ninguém a trabalhar há algum tempo), todos os turistas para aí convergem. É este o espectáculo que lhe queremos oferecer? Mãos á obra, senhores, mãos à obra!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

André Carita: Correndo para a Vitória!

Foto: Miguel Coxixo

Foto: ACP

Foto: Mário Rodrigues
Foto: Fozmotor/Hugo Santos
Foto: ACP




Foto: Team André Carita

Foto: Team André Carita 
 

CMN - Reunião Ordinária de 6 de Novembro de 2013


sábado, 2 de novembro de 2013

André Carita triunfa nos Quads na Baja Portalegre 500

 
 
Nos Quad alinharam 69 concorrentes em Portalegre, e desta vez Roberto Borrego não conseguiu ganhar. No Prólogo o mais rápido foi Ruben Alexandre, mas após 79 quilómetros de setor seletivo já Borrego estava na dianteira, com 1m22s sobre aquele adversário.
 
Roberto Borrego (Yamaha) conheceu problemas de travões e baixou para o 32.º lugar da geral. O Campeão Nacional ainda chegou a recuperar até nono, mas registou mais contratempos no seu Quad e acabou apenas no 28.º lugar.
 
Outros candidatos aos lugares cimeiros também sentiram adversidades, acabando em posições inexpressivas, como André Mendes (Suzuki), 19.º classificado, Rui Cascalho (Yamaha), detentor do 25.º lugar, ou Rafael Acúrcio (Suzuki), que terminou na 29.ª posição.
 
Assim, quando o Campeão se atrasou, André Carita (Suzuki) assumiu a liderança, e a partir daí foi ampliando o avanço sobre os imediatos perseguidores, para garantir a vitória mais expressiva da sua carreira. Carita bateu Vítor Santos (Yamaha) por 2m30s, e o 3.º classificado e melhor Q2 foi Luís Engeitado (Polaris), a 5m43s do vencedor, mas superando o 4.º absoluto, Ruben Alexandre (Yamaha), apenas por 2 segundos.
 
Em 5.º ficou Vítor Caeiro (Suzuki), seguido de António Moreira (Polaris). Por outro lado, o polaco Kamil Wisniewski (Yamaha), 15.º absoluto, garantiu o título dos Quad na Taça do Mundo de Bajas.
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