Voltei hoje a receber, numa demonstração de muito mau gosto, não pelo conteúdo, a que me vou habituando, mas por terem sido inseridos enquanto comentários na postagem de homenagem a António Feio, novas considerações acerca da minha pessoa, das minhas convicções e da visão que tenho de e para o concelho de Nisa.
Desta feita os mimos eram resultado do que escrevi na minha coluna de opinião no Jornal de Nisa, que na edição deste mês dediquei á relação entre a Naturtejo e a nossa autarquia, bem como à gritante dualidade de critérios, reflectida no número de eventos e actividades da mais variada ordem, na área do Turismo, que decorrem a norte ou a sul do Tejo, com o concelho de Nisa a ser fortemente penalizado em termos de divulgação e possibilidade geração de receita.
Para não variar, não publico tais considerações. Repito, e repetirei à exaustão, que não dou tempo de antena a quem se esconde atrás do anonimato. Aqui, como no Jornal, assino o meu nome e respondo por cada vírgula que escrevo. No jornal dou também a carantonha, porque entenderam por bem botar lá o meu retrato.
Quem não me conhecia pelo nome ficou a conhecer-me pelo rosto. Aos que me têm enviado comentários anónimos, sugiro que olhem com atenção para a minha foto: se repararem bem, tenho os ombros largos, o nariz comprido, e, embora não se veja na dita, meço 1,75m, características que me tornam bem visível tanto de frente como de perfil, o que os deixa sem poderem dizerem que pretendiam falar comigo mas não me viram na rua. Se perguntarem por aí, dir-vos-ão que sou pessoa cordata, nada dado a conflitos e muito menos à violência, pelo que, se vos aprouver, estarei à vossa disposição para discutir as minhas opiniões. A terra é pequena, toda a gente sabe onde moro, e sabe também que tenho a porta aberta entre as 08:00 e as 24:00. Se forem tímidos têm ainda a possibilidade de enviar os vossos comentários para o jornal, como é evidente acompanhados da vossa identidade, que será, se assim o entenderem, reservada, onde serão publicados na coluna disponível para o correio dos leitores, intitulada “Vox Pop”, a menos que razões de espaço o impeçam.
Tenho a firme certeza que nenhum dos que me tem enviado os comentários anónimos seguirá alguma das sugestões que acabei de fazer. É que para defender sem vacilar aquilo em que acreditamos são necessárias duas coisas, que em absoluto vos faltam: coluna vertebral e… tomates!
1 comentário:
O meu aplauso mais sincero!
uma com uma coluna vertebral aprumada e, apesar de mulher, com tomates para enfrentar com garra os que, mesmo sendo homens, os não teem
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